domingo, 19 de setembro de 2010

- Uma postagem de verdade

pelamordedeus.

Tava falando com o Di sobre o blog dele e me bateu aquela de vir dar uma mexida nisso aqui. Ok que esse lugar parece um deserto, e acho que no cemitério tem mais animação (ou só eu notei a tonalidade emo dos últimos posts?), mas hey, houve uma época em que eu postava coisas interessantes por aqui. Na melhor época, já citei até Schoppenhauer num post, veja só. Mas é que a vida deu uma apertada... e quando a vida aperta, nóis acaba não tendo muito de onde tirar grandiosidade pra fazer algo maior do que a pequenez que nos sobra. Fiz sentido?

Pois bem, vamos arrancar essa parte rápido, que nem esparadrapo: vovó morreu, eu casei, mamãe se mudou pra perto de mim, tô trabalhando numa escola católica e odiando, morro de saudade dos amigos da faculdade, (ainda) jogo rpg pra cacete e (ainda) tenho dias bons e dias ruins. Mas quem não tem?

Agora vamos ao que interessa: estou feliz. Mesmo! E se fodam os dias ruins. No geral, na maior parte do tempo, estatisticamente ou seja lá o que for, o saldo é positivo. Juro. Andei jururu uma época, achando que to levando a vida de uma quarentona (e tava mesmo), mas tudo melhorou quando resolvi fazer algo a respeito. Arrastei o Perry pra lapa, e bebi todas no irish pub. Caraca, me enchi de tequila até não me aguentar mais em pé! Aí comi um chicletinho e pulei viva de novo, pronta pra mais uma dança.

Acho que preciso pacas dessa sensação de transgressão, de fazer o errado, de fazer merda mesmo. O Thi depois fica me chamando de adolescente. Calúnia! O Thi é que é um velho precoce. Acho que a gente precisa fazer o que a gente precisa fazer. E acho que 26 anos é muito pouco pra já sentir vergonha da idade e ficar se comportando, com medo de não parecer adulta. Po, eu já trabalho pra cacete, pago minhas contas e lavo minha roupa. Já sou adulta. Preciso parecer também? E pra quem? Lá é da conta de alguém quantas tequilas eu bebo? Diretora Mexicana Maluca (minha patroa) pode até achar que é da conta dela, mas sinceramente... ME DÁ UM TEMPO! Contanto que eu pague a conta do bar e não chegue bêbada/de ressaca na escola, ninguém pode falar nada de mim *crise revolts*

Mudando de assunto: ai meus sais, comofarei? Perry quer ir pra SP e tá me convencendo a ir também. Thi é facilmente convencível, né, São Paulo pra ele é tipo... sei lá... cenoura pra coelho, nutella pra Lalinha... etc. Mas o problema é, também quero ir no show dos Cranberries. E no do Bon Jovi (relembrar minha adolescência depressiva-deprimente). Felizmente essas coisas podem ser feitas juntas, em tese - cada coisa é num dia, sem se meter no caminho da outra.

Maaas (sempre tem um mas): E a grana?

Nem é que eu esteja apertada de dinheiro nem nada assim... trabalho o bastante pra DMM me pagar razoável, o trato é esse. Mas é que tipo... já fui a SP não uma, mas duas vezes esse ano! E comprei um Nintendo DS... E uma máquina fotográfica... E um computador novo.

Pois é pois é pois é.

Olha, não é que consegui fazer um post de verdade? E nem doeu.

Outro dia tento de novo.

Kisses *o*

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Faz tempo

tudo mudou pra caralho, mó preguiça de explicar.

vamos combinar assim: começamos de novo?


muito prazer, meu nome é Lalinha.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Hurting each other



Toda a minha vida
Eu poderia só amar você
Toda a sua vida
Você poderia só me amar
Me diga porque então,
Oh porque precisa ser que

Nós continuemos ferindo uns aos outros
Nós continuamos ferindo uns aos outros
Fazendo uns aos outros chorar
Ferindo uns aos outros
Sem nunca nem saber o porquê...

Não podemos parar de ferir uns aos outros?
Temos que parar de ferir uns aos outros
De fazer uns aos outros chorar
De partir o coração uns dos outros
De magoar uns aos outros.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Inscrição na Areia

O meu amor não tem
importância nenhuma.
Não tem o peso nem
de uma rosa de espuma!

Desfolha-se por quem?
Para quem se perfuma?

O meu amor não tem
importância nenhuma.

Cecília Meireles

domingo, 29 de novembro de 2009

Aguerridíssima

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E cê vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade
Tudo está perdido mas existem possibilidades
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia.
Já passou, já passou - quem sabe outro dia
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho, mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada?
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda calma do mundo...

~x~

Odeio meu trabalho. Odeio que já seja domingo. Odeio essa sensação de tudo vai dar errado.

Quero dormir até ano que vem, pra não ter que encarar o fim do ano.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Processos


Não sou dessas pessoas que mudam de ideia alardeando minha decisão. Não sou de ameaçar, de ensaiar, de prevenir. Geralmente, quando eu mesma me dou conta da minha decisão, ela já foi tomada há algum tempo. Quando eu falo dela pra uma pessoa, já é fato consumado.

Faço isso com coisas pequenas tanto quanto com coisas grandes. Realmente minhas mudanças de ideia, minhas decisões, ocorrem de dentro para fora... e parece que emergem lentamente, como se aqui dentro minha alma fosse um meio aquoso, um oceano. As decisões sobem lentamente e, quando aparecem na superfície, já mudaram tudo aqui dentro. Quando aparecem na superfície, é porque já nem fazem mais parte de mim.

Isso explica porque às vezes eu simplesmente desapareço da vida de uma pessoa (a decisão de afastar-me dela surgiu tão antes que, quando reparei, já estava distante). Isso explica porque volto minhas costas a um projeto ou trabalho de uma forma que, à primeira vista, pareça até "repentina". É que o processo de desgostar do projeto ou do trabalho já veio tão de antes, e cresceu tão em silêncio que, quando eu vou embora, é porque já se consolidou a certeza de que meu lugar não é ali.

Meu lugar não é ali.

Quando vocês perceberem, eu já fui.

sábado, 31 de outubro de 2009

Receita da beleza

por Audrey Hepburn:

"For beautiful eyes, look for the good in others; for beautiful lips, speak only words of kindness; and for poise, walk with the knowledge that you are never alone.”