terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Roda Viva


(1967 ~ III Festival de Música Brasileira ~ Chico & MPB4)

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...

A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas rodas do meu coração...

{Roda Viva ~ Chico Buarque}

... não deixa de ser um pouco triste perceber que a música brasileira atingiu seu auge há uns 40 anos atrás... em 67, com a ditadura, com a repressão, com os problemas, tínhamos Roda Viva... e agora, com a liberdade de expressão, com nosso presidente torneiro-mecânico, com toda a tecnologia, o que temos? Créééu, crééu, crééu, créu, créu, créu, créu, créu, créu...

A opinião do Thiago,

quando eu mostrei a Reira Jessica Parker do post anterior:

- Ela parece o Yoshiki.

Yoshiki:


*morre*

Num é q é mesmo? O.O

***

Pra não deixar o post totalmente inútchel: alguém mais viu o Dex dessa semana? Que final de episódio foi aquele, meus deuses *____*

domingo, 7 de dezembro de 2008

Brincando de Photoshop

Tava aqui querendo esfriar a cabeça... e topei com uma imagem da Sarah Jessica Parker em que a pobre coitada não estava nada favorecida. Aí peguei pra brincar no Photoshop sem compromisso e... transformei a muié na Reira! Óia como ficou:

Antes O.O


Depois xD~


Ok, ok... eu sei que ficou artificial pra burro. Mas eu me diverti muitíssimo fazendo, e é isso o que importa! 8D

*procurando alguma vítima feiosa pra virar a Nana*

Papo de fim de ano

Meu pai fez aquela tradicional pesquisada a respeito do ano por vir e me deu notícias muito boas: o regente de 2009 será o Sol. O Sol é um bom planeta-regente pra quem tem planos, sonhos e projetos. Cuidado com a auto-confiança em excesso, no entanto! Sejamos prudentes! Sejamos generosos! O universo fará o resto.

Aí na mesma hora fiz minha listinha de pedidos pro ano que vem (é, esse ano são pedidos, não resoluções, porque minha resolução de ano novo 2007/2008 foi "chega de resoluções!" =D)

Montei aqui um mosaico bonitinho pra mostrar as coisas que eu quero em 2009 de uma forma mais poética... e de um modo que não fique com cara de lista de presentes do Orkut @_@"

Ói que bitininho:



família * triskel * queridos * chá * escola * queridas * liberdade * cama * olivia&anna * apartamento * francês * conexão * lili * oenach * lar * nana * mestrado * x * violino * dinheiro * sims * mana * estante * celtitude * eba * gaeilge * casório * armário * auroraveneziana * sofá * querida * corset * ládentro * queridos * pub * arte

Como diria aquela empresa capitalista de alimentos de má qualidade: "amo muito tudo isso".... e quero tudinho em 2009!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Notícias

Acho que, finalmente, finalmente, estou chegando na reta final. Ontem fiz a prova do Estado, então é menos uma coisa na minha cabeça, hoje entrego o trabalho final de Comunicação Visual e, se tudo der certo, resolvo o problema com Quadrinhos. (Torçam por mim!!!!)

Escultura eu já decidi o que vou fazer, e já pensei num modo de como fazer. Tudo o que preciso agora pra resolver Escultura é de um fim de semana. E, até o próximo, pretendo ter fechado Desenho também, porque falta pouco. Um carvão, dois nanquim, dois grafite e colocar meu nome em todos os desenhos... e tá pronto! Nem acredito que vou conseguir!

No estágio também tá indo tudo bem. Essa é a última semana dos alunos, e semana que vem é a última dos professores e licenciandos. Mas já consegui cumprir todas as horas e já até enviei o relatório de estágio. Falta agora ver como cada professora-regente vai lidar com Plano de Curso, porque os Planos de Unidade eu já fiz... enfim, agora é questão de fechar os horários, levar lá na DALPE, obter o tal protocolo e levar pra orientação de estágio assinar. E pra mim vai ter a sensação de uma verdadeira carta de alforria.

O trabalho piedosamente deu uma pausa nessas últimas semanas (uhuu!) e foi só por isso que consegui me desafogar. Mas espero que ele não demore muuuuito a voltar à ativa não, sabe, gente? Preciso de dinheiro! xD

Bom, agora vou indo porque tenho que ir pra aula (e tb porque ninguem lê post muito longo em blog =p), que eu já tô atrasadinha. Mais tarde de repente eu escrevo aqui alguma coisa a respeito das declarações de aprovação que to pedindo pros meus professores assinarem (pra apressar minha colação de grau), e dos preparativos pro casório! (Que tão tudo de lindo nessa vida!) *o*

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sobre gaiolas e asas

“Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado”.

Rubem Alves

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Um búlgaro em Pirenópolis

"Na minha terra..." ele dizia. "O povo, lá, na minha terra...", dizia um búlgaro em Pirenópolis. Uma vez encontrei um, leitor. Você já imaginou um búlgaro em Pirenópolis? Um real, falante, de carne e osso, dizendo: "Eu sou búlgaro, vim da Bulgária"? E tudo isso no sertão de Goiás? Vamos por partes. Você já imaginou Pirenópolis? É uma pequena cidade goiana do século XVIII, do "tempo do ouro" como diz a gente do lugar. Uma cidadezinha que já se chamou Meia Ponte e fica na beira do rio das Almas, um dos que mais ao norte formam o Tocantins. Do mesmo modo como Vila Boa de Goiás, os riachos da região deram ouro no passado, mas hoje a gente do lugar vive de arroz, milho, gado e algumas festas.

Pois foi numa. Voltemos ao começo do caso.

E um búlgaro lá? Pois um dia de junho eu estava em Pirenópolis, e na manhã do sábado da Festa do Divino Espírito Santo conheci um búlgaro. Isso foi no largo da terra vermelha, cercado de arquibancadas onde pouco depois haveria as "Cavalhadas de Pirenópolis". Um búlgaro real, leitor. Mais até, dois, um casal de viventes dessa espécie, ali, festivos, espantados. Uma gente que até então eu pensava que só vivia nos livros de História Universal.

O povo esperava o começo das correrias das "Cavalhadas de Cristãos e Mouros" e nós três falávamos sobre aquilo. Os três não, porque a mulher mal amarrava um arremedo do português e preferia ouvir os barulhos da festa: tiros de rojões, "rouqueiras" e bacamartes; gritos e chocalhos de cavalos a galope. "Viva o Espírito Santo!" gritavam ao longe. Ela via e ouvia. Mas, na manhã daquela que um dia foi o Arraial de Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte, o homem búlgaro contou, na minha língua, coisas da sua terra com que eu quero começar a nossa conversa sobre o folclore, leitor.

Em quase mil anos de história os búlgaros tiveram poucos anos de uma verdadeira independência nacional. Eles foram seguidamente dominados por outros povos e, assim, uma boa parte da vida da Bulgária dividiu-se entre o domínio estrangeiro e a luta contra ele. As cidades e aldeias do país eram proibidas de usar sequer e colocar nas ruas os sons e as cores da Bulgária: hinos, bandeiras, a língua - os símbolos coletivos da afirmação ancestral de uma identidade de pátria, de povo. Então, quando foi perigoso hastear nos mastros os panos com as cores do país, rezar nos templos ortodoxos as suas crenças coletivas, ou enterrar os mortos com os seus cantos de tristeza, os búlgaros aprenderam a ler a sua memória nos pequenos sinais da vida cotidiana: costumes, objetos e símbolos populares.

Ele enumerava: velhas canções ditas à beira da mesa ou da fogueira; danças de aldeia em festas de casamento; brincadeiras típicas de crianças; ritos coletivos da religião popular; o jeito original de entalhar a madeira ou de pintar potes de barro; os mitos que o avô sabe e conta ao neto, os anônimos poemas épicos que narram de casa em casa as estórias dos heróis imaginários, quando era difícil contar na escola a história dos heróis verdadeiros; a sabedoria camponesa dos segredos de lidar com a terra; as flores bordadas nas blusas das mulheres; o rodado peculiar das saias; a faixa que os rapazes amarram na cintura; o jeito de prender na cabeça um lenço. Saias, lenços, canções e lendas. A "alma de um povo", como se diz às vezes, existia nas coisas mais simples, mais caseiras, mais antigas. Coisas da vida. Coisas do folclore?

Nos escondidos das cidades e aldeias uma vida coletiva e sua cultura existiam por toda parte, nos ritos ocultos e símbolos do povo do país. "Você sabe"... ele me dizia enquanto punha a mão no meu ombro, no gesto de amigos que a confidência tornou próximos vinte minutos depois de conhecidos, "isso tudo que você me disse que aqui é folclore, lá na minha terra foi o que tivemos para não perdermos a unidade da nação e também um sentimento de identidade que não podia ser destruído". Ele dizia: "Eu acho que durante muitos e muitos anos as nossas bandeiras eram as saias das mulheres do campo e os hinos eram as canções de ninar".

Seria também por isso, eu pensava, que países pequenos, mas tão culturalmente ricos e antigos como a Bulgária, a Romênia e a Polônia, possuem mais centros de pesquisa e produzem um volume muito maior do que o nosso de estudos e livros sobre "tradições populares"? O búlgaro que eu conheci em Pirenópolis continuou falando e me dizia que, quem sabe? Por isso, festas como aquela em Goiás tocavam fundo nele.

"As pessoas parece que estão se divertindo", dizia ele. "Mas elas fazem isso pra não esquecer quem são".

{Carlos Rodrigues Brandão ~ O que é Folclore?}

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Frase da semana

"Eu sei que devemos lidar com um problema de cada vez! A questão é que eles não chegam um de cada vez, né?"

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Músicas que surgem de madrugada

Ei! Al Capone
Vê se te emenda
Já sabem do teu furo, nego
No imposto de renda
Ei! Al Capone
Vê se te orienta
Assim desta maneira, nego
Chicago não aguenta...

Ei! Julio Cesar
Vê se não vai ao senado
Já sabem do teu plano
Para controlar o Estado
Ei! Lampião
Dá no pé, desapareça
Pois eles vão à feira
Exibir tua cabeça...

Ei! Al Capone
Vê se te orienta
Assim dessa maneira, nego
Chicago não aguenta
-Cuidado aê Al Capone!...

Ei! Al Capone
Vê se te emenda
Já sabem do teu furo
Meu nego!
No imposto de renda...
Ei! Al Capone
Vê se te orienta
Assim dessa maneira, nego
Chicago não aguenta...

Ei! Jimi Hendrix
Abandona o palco agora
Faça como fez Sinatra
Compre um carro e vá embora
Ei! Jesus Cristo
O melhor que você faz
Deixar o Pai de lado
E foge prá morrer em paz...

Ei! Al Capone
Vê se te orienta
Assim dessa maneira, nego
Chicago não aguenta...

Eu sou astrólogo!
Eu sou astrólogo!
Vocês precisam acreditar em mim
Eu sou astrólogo!
Eu sou astrólogo!
E conheço História
Do princípio ao fim!...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

dominiopublico

.gov.br.

Alguém pode me explicar por que ninguém usa???

Acesse, pelamordedeus!
http://www.dominiopublico.gov.br

Pinturas, fotografias, vídeos, músicas, livros inteeeiros. Tudo de graça, pra eu e pra você.

Cortesia do governo federal u.ú

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sequência


{Pink Spider ~ hide}


{Forever Love ~ X-Japan [hide's funeral]}


{Pink Spider ~ X-Japan [hide Memorial Summit 2008]}

Coisa mais linda da tia!


*morre de paixão*

P/ Henri, review do show do TOSHI

(com todas as abreviações e erros de português - a preguiça me condena)

Tinha pouca gente. Tinha uma maioria usando fantasias bizarras, que incluiam cabelos tingidos até a morte, muitas coisas listradas/xadrez/pretas/coloridas em tons berrantes, bichinhos de pelucia, cabelos arrepiados, fatiados e picotados e, em alguns casos, sapatinhos boneca de lacinho e salto alto (!!!) e laços cor-de-rosa na cabeça. Mas havia gente vestida normal (ou simplesmente cosplayada de baleia - meu caso).

Chegamos lá, fizemos fila, houve todas aquelas maluquices nerds e otakus q vc vê no evento de anime mais próximo, o show começou duas horas e meia depois do programado, não lotou (já mencionei que tinha pouca gente?), tava fácil ficar lá na frente. Quando o pé de todo mundo já tava doendo, o Toshi veio, cantou umas musicas solo boas dele... e umas bregas tb.

Não teve X-Japan. Ele cantou a 20th Century Boy, q ele cantava na época do X, mas essa música não é do X, é cover de uma banda dos anos 80 chamada T-Rex. Na verdade, Placebo tb ja fez cover dessa musica, embora eles não tenham sido cara-de-pau o suficiente pra cantá-la nos shows q fizeram no Brasil... bem, o Toshi foi. Peroba nele!

Uma coisa bacana do show foi que ele cantou Earth in the Dark, a principal música dele, em português. Também disse várias palavrinhas soltas em português, aquela macacada que todo artista internacional simpático faz pros fãs brasileiros, né? Mas me emocionou mesmo assim. O legal da coisa da Earth in the Dark, é q ele fez a música em japonês, mas depois ela ganhou versão em inglês, coreano (qdo ele fez show na Coréia) e espanhol (que ele cantou no Chile nesse último sábado). Foi bacana ele fazer em português tb. Acabei ficando com os zoim cheio d'água nessa hora.

(Li pro Thi o meu review e ele achou que faltaram informações, então vou acrescentá-las aqui nesses parêntesis: O Toshi jogava água no público. Tipo, ele virava as garrafinhas de água mineral. O Thi se amarrou, ficou todo ensopado - eu cobria a cabeça @@". Ele ria muito qdo fazia isso, acho que tava se divertindo horrores. Os caras que tavam tocando com ele eram os membros de uma banda chamada Charlotte. Eles são simpáticos e tavam surpreendentemente bem vestidos pro show do Toshi - normalmente eles vestem umas roupinhas coloridas de coxa de fora, pra combinar com as musiquinhas meia-boca que normalmente cantam. Eles aprenderam muitas palavrinhas em português e brincaram com o público. O mais simpático era um dos caras da guitarra, o Touya. Ele dava sorrisos fofinhos. A galera chamou muito por X-Japan, fazendo X com os braços e gritando "We are X!". Acho que o Toshi não curtiu muito, porque ficou gritando "We are T-Earth!" e fez o público repetir. Também jogaram uma camiseta do X no palco, ele pegou, viu o que era, deu um beijo e jogou de volta. Mas ele ficou feliz quando todos cantaram "happy birthday to you", pq o aniversário dele tinha sido na antevéspera. Ele tb se enrolou na bandeira do Brasil, o que foi bem simpático. Antes do show começar, todos os fãs da fila assinaram numa bandeira do Brasil alterada pra ter o logo do X-Japan no lugar da bola azul. Essa bandeira foi jogada no palco tb, mas ele ficou com ela, enrolou no corpo e tal. Foi carinhoso.)

Cedo demais o show acabou, e então a gente teve a oportunidade de gastar uns 50 a 70 reais nos CDs dele, pq quem tivesse CD podia subir lá pra saletinha onde um monte de staffs xiitas te conduziam a uma situação em que o Toshi assinava o encarte do seu CD, vc tinha uma chance de dizer qualquer palavra em japonês ou inglês que surgisse na sua cabeça e, talvez, receber um sorrisinho, uma palavra em resposta ou um aperto de mão. Tudo muito rápido, porque os staffs malvados ficavam bafejando na sua nuca.

Isso me deu uma saudade danada do Anime Friends, quando eu fui na tarde de autógrafos dos cantores das músicas dos Cavaleiros do Zodíaco. Eu super troquei idéia em inglês com um deles, e ganhei de um outro um beijo na bochecha. Bons tempos.

Mas tudo bem, vai. Apertei a mão do Toshi por um segundo e meio, e acho que ele ouviu o "arigatou, Toshi-san" que eu balbuciei na hora. Ah, e qdo ele me entregou o encarte do CD, meteu o polegar em cima da tinta fresca, então tenho uma amostra da digital dele! \o/ (fã se contenta com pouco, né?)

Mas é isso ^^

Sampa


Esse fim de semana fui a São Paulo pra fazer três coisas: ver minhas amigas, assistir à peça "Caderno da Morte" e - fator motivador da viagem - assistir ao show do TOSHI!

Ver as amigas foi incompleto porque, apesar de ter passado o findi todinho com a minha Nana e ter visto a Ana boa parte do sábado, a Bia e a Sill não puderam ir, e fizeram muita falta!

Com a peça de teatro tive mais sorte, porque "Caderno da Morte" superou todas as minhas expectativas. Imagine só, uma peça de menos de duas horas, gratuita, em um teatro pequenininho no Sesi, encenada por um grupo relativamente pequeno de atores tendo sua história inspirada em um dos animes mais complexos e interessantes que eu já vi, o Death Note... bom, há de concordar que tinha muito o que dar errado.

Mas foi maravilhosa. Os atores eram perfeitos fodas de Deus (destaque para o L e o Ryuuk), e conseguiam com pouquíssimos recursos criar um clima perfeito pra história. E a história foi muito bem contada, de forma leve, com momentos tensos, engraçados, emocionantes... enfim, foi bom demais! Aconselho a todos que vejam, se puderem. Vai ficar em cartaz até 23 de Novembro.

O show também superou expectativas.

Vou confessar que não gostei muito das músicas do T-Earth, nem sou lá muito fã do TOSHI porque sou uma daquelas inconformadas com aquela história dele se converter à tal da Healing Music e largar o X. Na verdade, ouvindo o album, gostei muito mesmo de uma música, achei mais duas legais e as outras ficaram numa escala entre "medíocre" e "não gostei". Mesmo assim tava animada pro show porque desertor ou não o TOSHI é o TOSHI e isso não pode ser desprezado. E também, a (des)organização do show prometeu música do X.

Escrevi uma review mais completa a pedido da Henri e postei lá no forum, e tô pensando em fazer um x-post da review aqui no brógui, só pra simplificar. Então nem vou me alongar muito. Basta dizer que acabei muito mais empolgada com o show conforme ele foi se aproximando, e no próprio dia inclusive todas as músicas pareceram bem mais legais do que antes. E então, quando o TOSHI subiu ao palco, acabaram-se todas as nossas diferenças e eu berrei por ele de todo coração.

Em suma, o show foi foda!

Mais detalhes no próximo post, contendo a tal review. =P

domingo, 5 de outubro de 2008

Plantão Areia-Movediça


Aqui no Vale das Tarefas Intermináveis houve recentemente uma tempestade de trabalhos, que derrubaram minha sanidade mental, alagaram meus pensamentos e destruíram toda e qualquer possibilidade de relaxamento e diversão.

A previsão para esta semana é de que a chuva de trabalhos continue, e ouçam bem: respirar está fora de questão! No estúdio, a lista de tarefas não pára de crescer. O repórter especial Caderno Atarefado tem um boletim completo:

- Aqui nas Vias Trabalhosas as coisas não estão fáceis! Surgiu uma página com uma lista de tarefas imensa. De vez em quando, o Sr. Lápis 6B consegue cortar um dos itens, mas para cada um cortado, surgem aproximadamente mais dois. O fim de semana foi complicado, com muitos trabalhos manuais, desenhos e trabalhos escritos sendo concluídos, mas a lista sempre parece crescer. Mas baseado nas experiências dos outros anos, a perspectiva é de que piore até Novembro.

Obrigada, Caderno. A questão é que está tudo uma loucura, a cidade está em estado de calamidade. Por causa das eleições para prefeito de hoje, Lalinha perdeu um dia inteiro de trabalho, atrasando ainda mais o trabalho do Sr. Lápis 6B. A tendência é que alguns prazos se percam.

Nesse meio-tempo, vários departamentos decretaram estado de calamidade privada. A Congregação dos Articulados está muito atrasada, todos os amigos estão deixando mensagens do tipo "você sumiu!" e os projetos pessoais estão todos em pause. Isso se torna especialmente complicado com o episódio novo de Dexter que sai ainda hoje para baixar na internet, e a instalação do novo pacote de expansão do The Sims 2, o Vida de Apartamento.

A tendência é que Lalinha surte até o fim de semana quando, enfim, ela terá uma chance de descansar um pouco e assistir ao show do Toshi, vocalista da banda de J-rock X Japan.

Aguardem para novos boletins aqui no Plantão Areia-Movediça, direto da mente conturbada de Lalinha. Boa noite.

PS (malcriado sim, e daí?): A foto é do hide. E ela está nesse post porque eu gosto do hide. Se gostou, muito bem. Se não gostou, pílulas! E tenho dito u.ú

Arte-Educação

A atual situação do mundo ocidental é preocupante. O racionalismo e o individualismo extremos, a desvalorização dos sentimentos, do lúdico e da natureza conduziram o Ocidente a uma expansão tecnológica sem precedentes, mas também a uma terrível atrofia do ponto de vista humanitário.

As guerras constantes, a cobiça inesgotável e o total desprezo pelas necessidades do outro são apenas alguns exemplos das pragas do mundo atualmente. Existem outras deformidades, uma mais apavorante do que a outra, e todas deixam uma sensação fatalista no ar: a de que a civilização ocidental acabará por devorar todos os recursos que a natureza oferece, acabando assim por devorar a si própria.

Neste clima apocalíptico surge a Arte-educação, não como uma solução final, mas como um caminho, uma forma de encontrar alguma luz para o problema. Porque todo esse racionalismo, a produção desenfreada e o individualismo generalizado apontam para uma necessidade de sensibilização. Um retorno aos sentimentos, à empatia, ao jeito orgânico e coletivo de ser-e-pensar.

A tudo isso a arte engloba: os Símbolos da arte falam da universalidade, do coletivo, do conhecimento do outro, da compreensão do outro. Ela amplia as percepções e os horizontes, fazendo com que o observador entre em contato com seus sentimentos, com o seu eu, seus sonhos, sua imaginação.

E que melhor lugar para aprofundar os Símbolos da arte do que no ambiente escolar? As mentes, ainda em formação, estão prontas para desenvolver a empatia, o sentimento e a imaginação necessárias para virar essa mesa, se estimuladas corretamente. A escola que há atualmente traz já respostas prontas a questões que nem sempre são as dos alunos, e age com objetividade e utilitarismo, dando como conteúdo aquilo que se acredita necessário, mesmo que o próprio aluno não veja utilidade ou necessidade. Isso acontece porque o programa das disciplinas é pré-fabricado, padronizado, mas os estudantes não são. E todo o objetivo da escola atual é gerar pessoas-máquinas, que executarão suas tarefas e competirão com toda a força do seu individualismo no mercado de trabalho.

É um círculo vicioso, onde o utilitarismo alimenta a si mesmo, suprimindo tudo o que considera inferior e desnecessário: o sentir, o sonhar, a criatividade, a imaginação e a utopia.

A proposta da Arte-educação não é simplesmente incluir mais uma disciplina na escola que atualmente existe, chamada Educação Artística, num esforço de dar aos alunos um contato com a arte, seus Símbolos e seus benefícios. A Arte-educação busca, antes, um novo modo de ensinar todas as disciplinas presentes no currículo escolar, levando em consideração o educando, seus interesses, sua construção de mundo.

Busca incluir educadores em um sistema que agora alimenta professores-burocratas, quebrar a ordem utilitária da educação para dar voz a mestres e alunos, para colocar expressão, criação e percepção onde agora há apenas uma travessia autoritária de verdades incontestáveis. Busca acordar em todos a visão de que somente a razão, o trabalho e o consumo não levarão a outro lugar que a destruição dos recursos e, consequentemente, do planeta. Busca abrir espaço para os projetos e utopias que, na verdade, são o que move o mundo, o que possui o poder de alterar a realidade. Busca equilibrar as forças, e criar uma sociedade mais consciente, completa, íntegra. Busca, por fim, reforçar os laços culturais e interculturais, no intuito de banir a dominação e a padronização, ambas tão maléficas para a formação e sustentação de um povo.

Na Arte-educação, portanto, vive uma possibilidade de resgatar dentro de cada um os próprios meios e ferramentas para se mudar o mundo e chegar a um futuro melhor, por utópica que essa idéia possa parecer agora. Mas é como disse o poeta francês Lamartine: “As utopias são verdades prematuras.”

Educação...

"(...) Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido? Professores, há aos milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor. Educador, ao contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança.

Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e - quem sabe? - necessárias. Destruído este "habitat", a vida vai se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da terra, até sumir.

Com o advento da indústria como poderia o artesão sobreviver? Foi transformado em operário de segunda classe, até morrer de desgosto e saudade. O mesmo com os tropeiros, que dependiam das trilhas estreitas e das solidões, que morreram quando o asfalto e o automóvel chegaram. Destino igualmente triste teve o boticário, sem recursos para sobreviver num mundo de remédios prontos. Foi devorado no banquete antropofágico das multinacionais. E os médicos-sacerdotes? Conseguiam sobreviver, em parte porque as pessoas ainda acreditavam nos chás, cataplasmas, emplastros, simpatias e rezas de comadres e curandeiras. Foi em parte isso o que impediu que se amontoassem nos consultórios do único médico do vilarejo. Além disso, o tempo durava o dobro. Por outro lado, a ausência dos milagres técnicos fazia com que as soluções fossem mais rápidas e simples. Bem dizia a sabedoria popular: "o que não tem remédio, remediado está". Também a morte era uma solução.

E o educador?

Que terá acontecido com ele? Existirá ainda o nicho ecológico que torna possível a sua existência? Resta-lhe algum espaço? Será que alguém lhe concede a palavra ou lhe dá ouvidos? Merecerá sobreviver? Tem alguma função social ou econômica a desempenhar?

Uma vez cortada a floresta virgem, tudo muda. É bem verdade que é possível plantar eucaliptus, essa raça sem vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer e nem plantou. Para certos gostos, fica até mais bonito: todos enfileirados, em permanente posição de sentido, preparados para o corte. E para o lucro. Acima de tudo, vão-se os mistérios, as sombras não penetradas e desconhecidas, os silêncios, os lugares ainda não visitados. O espaço se racionaliza sob a exigência da organização. Os ventos não mais serão cavalgados por espíritos misteriosos, porque todos eles só falarão de cifras, financiamentos e negócios.

Que me entendam a analogia.

Pode ser que educadores sejam confundidos com professores, da mesma forma como se pode dizer: jequitibá e eucaliptus, não é tudo árvore, madeira? No final, não dá tudo no mesmo?

Não, não dá tudo no mesmo, porque cada árvore é a revelação de um "habitat", cada uma delas tem cidadania num mundo específico. A primeira, no mundo do mistério, a segunda, no mundo da organização, das instituições, das finanças. Há árvores que tem uma personalidade - e os antigos acreditavam mesmo que possuíam uma alma. É aquela árvore, diferente de todas, que sentiu coisas que ninguém mais sentiu. Há outras que são absolutamente idênticas umas às outras, que podem ser substituídas com rapidez e sem problemas.

Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma "estória" a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os ligam aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade" "sui generis", portador de um nome, também de uma "estória", sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo pra acontecer neste espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal.

Mas professores são habitantes de um mundo diferente, onde o "educador" pouco importa, pois o que interessa é um "crédito" cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra. Por isto mesmo professores são entidades "descartáveis", da mesma forma como há canetas descartáveis, coadores de café descartáveis, copinhos de plástico de café, descartáveis.

De educadores para professores realizamos o salto de pessoa para função."

{Rubem Alves ~ O Preparo do Educador}

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Boi Bumbá [2]

Sou bicho feito do mato
Não tenho medo de voar...
Não tenho medo da escuridão,
Saci-pererê, assombração
Curupira, carcará...

O olho é livre pra chorar,
A boca é livre pra sorrir...
Toda hora é hora de amar,
Todo tempo é tempo de sonhar,
Pra abraçar, pra sentir.

Êêêê...... Boi Bumbá!
Bumba-meu-boi, bumba meu Boi Bumbá
Meu Boi Bumbá...

A noite é feita pra cantar...
O dia tem tanto pra nos dar
É perder o trem, mas caminhar
Contar estrelas, desejar
O que o coração pedir...

O olho é livre pra chorar...
A boca é livre pra sorrir!
É perder o trem, mas caminhar
Contar estrelas, desejar
O que o coração pedir.

{Boi Bumbá - Arleno Farias}

Boi Bumbá

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Fotolog, 07/08/07

afinal de contas, era uma song to say goodbye. isso não me sai da cabeça. penso tanto na covardia, que motiva os que pensam que não vai adiantar, a nem ao menos tentar.

não me sai da cabeça o veneno do tempo. não me sai da cabeça a inutilidade dos anos. a intimidade não é uma moeda de troca lá tão valorizada. viva o novo! cicatrizem as velhas feridas, porque precisamos abrir lugar para as novas.

as músicas pop são populares apenas porque dizem o que queremos ouvir. produzem sonhos fáceis, gostosos e tolos como uma tarde de sol. é inconsequente acreditar no que elas dizem. e no fim das contas é cruel ouvi-las e ver que era tudo mentira.

estouremos as bolhinhas de sabão, então. o mundo é um ocaso.

mas perdôem-me. à uma da manhã é fácil ser amarga.

amanhã coloco alguma coisa bonita de se ver. prometo.


~x~

Postado no meu congelado flog /ninfae, em agosto de 2007. Ainda lembro o que estava sentindo quando escrevi isso... e acho até meio irônico o fato de sentir algo tão parecido, agora.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

T_T

Poxa, as coisas andam muito difíceis!

Que vontade de chorar...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ultimamente




~ Eu tenho pensado muito nos meus amigos;
~ Eu tenho feito um trabalho pra um projeto chamado Cinema para todos;
~ Eu tenho ouvido músicas do TOSHI;
~ Eu tenho postado no forum;
~ Eu tenho feito um trabalho pra um projeto chamado Circuito Brasil;
~ Eu tenho jogado DDR;
~ Eu tenho jogado The Sims 2;
~ Eu tenho tomado anticoncepcional;
~ Eu tenho chorado;
~ Eu tenho planejado provas-aula para o estágio;
~ Eu tenho faltado muitas aulas na faculdade;
~ Eu tenho passado muito tempo com o Thi;
~ Eu tenho ouvido Cranberries, The Corrs e Nightwish;
~ Eu tenho esperado a terceira temporada de Dexter;
~ Eu tenho lido a coleção Harry Potter outra vez;
~ Eu tenho pensado muito no passado;
~ Eu tenho feito muitas preces agradecendo pela Henri, pela Ana, pela Bia, pela Kinha, pela Ná...
~ E outras tantas pela Sill, pelo Ti, pela Nessa, pela Monique, pela Ana Beatriz...
~ E algumas outras pela minha mãe e pelo meu pai, pela minha irmã e meu sobrinho... pelo Thi;
~ Eu tenho feito muitas preces;
~ Eu tenho pensado muito em casamento e filhos;
~ Eu tenho pensado muito em trabalho e dinheiro;
~ Eu tenho pensado muito na minha avó;
~ Eu tenho desejado poder falar com as pessoas que amo sempre que quiser;
~ Eu tenho pesquisado operadoras pra trocar o chip do celular;
~ Eu tenho tomado banhos muito longos;
~ Eu tenho esperado uma oportunidade pra assistir Naruto;
~ Eu tenho aguardado ansiosamente pelo fim da faculdade;
~ Eu tenho procurado saber sobre mestrado;
~ Eu tenho desejado voltar pro violino;
~ Eu tenho me sentido culpada por um monte de coisas;
~ Eu tenho me sentido desmotivada e insegura;
~ Eu tenho me sentido feliz;
~ Eu tenho tido muitas idéias para histórias que eu nunca vou escrever;
~ Eu tenho lembrado muito de pessoas que ficaram pra trás;
~ Eu tenho tido muitos pesadelos;
~ Eu tenho andado extremamente irritável e emotiva;
~ Eu tenho tentado lembrar como era aquela pessoa ideal que eu queria ser... porque eu a perdi de vista, em algum momento... eu me tornei ela... ou a ultrapassei?
~ ...porque eu tenho sentido falta da pessoa que eu era antes dela chegar.

domingo, 14 de setembro de 2008

Would you be happier?



"Você já ficou imaginando onde a história termina,
E como tudo começou?
Eu sim.
Você já sonhou que era a estrela de cinema,
Com pipoca nas mãos?
Eu já.
Você já pensou que é outra pessoa por dentro,
Quando ninguém entende
Você é.
E já quis desaparecer dentro de um sonho,
Mas nunca quis acordar?
Acorde...
E então você tropeça no amanhã e escorrega por cima do hoje...

Você seria mais feliz
Se você fosse alguém inteiro?
O sol brilharia mais forte
Se você tivesse um papel maior?
Você estaria ótimo, se não fosse pelo clima?
Você vai ficar bem.

Você não está mais com medo de contar sua história agora,
Quando todos já acabaram?
É tarde demais...
Tudo o que você já fez ou disse
Não saiu como você planejou?
Erro...
Então você prometeu que amanhã vai ser diferente de hoje.

Você seria mais feliz
Se você fosse alguém inteiro?
O sol brilharia mais forte
Se você tivesse um papel maior?
Você estaria ótimo, se não fosse pelo clima?
Você vai ficar bem.
Acho que você vai ficar bem.
Você vai ficar bem.
Então não se preocupe, baby.

Você está correndo para o amanhã, e o hoje ainda não terminou.

Você seria mais feliz
Se você fosse alguém inteiro?
O sol brilharia mais forte
Se você tivesse um papel maior?
Você estaria ótimo, se não fosse pelo clima?
Acho que você vai ficar bem.

Nós seríamos mais felizes
Se fôssemos alguém inteiro?
O sol brilharia mais forte
Se tivéssemos um papel maior?
Nós estaríamos ótimos, se não fosse pelo clima?
Acho que nós vamos ficar bem,
Acho que você vai ficar bem.

Então não se preocupe, baby.
Vai ficar tudo bem."

{Would you be happier? ~ The Corrs}

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Puta merda -__-"

Eu tô me sentindo exatamente como uma pessoa que acaba de fazer papel marche pra 16 alunos ;-;

*morre*

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Stop

Sempre há aquele momento na vida em que precisamos deixar de lado as feridas passadas e presentes... simplesmente, ignorar o que dói, ignorar o que entristece, e... levantar.

~x~

"(...) Eu eduquei a mim mesma, através dos anos, a ser uma lutadora. Se meu golpe falha, minha reação condicionada é continuar batendo até acertar."

~x~

Até mais tarde. Agora estou de saída pra minha aula!

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Emma


Para quem ficou curioso, a Emma deixou de ser um bebê recém-nascido e agora é uma linda menininha, das mais fofas que você pode imaginar. Tirei um print pra poder mostrar como ficou linda a filhota da Nívea. xD

Tá, eu sei que já foi inutilidade suficiente gastar um post imenso e cheio de fotos ontem pra contar a vida da minha sim e que vocês podiam ter passado sem mais essa. Mas fazer o que? Sou obsessiva, é mais forte do que eu! O.O

terça-feira, 9 de setembro de 2008

The Sims

Eu sou viciada em The Sims. Isso é fato. Às vezes o vício some por meses, mas depois volta com força total, e por dias a fio tudo o que eu quero fazer é jogar The Sims. E isso tem muito a ver com meu jeito de jogar.

Geralmente eu crio um só sim. Geralmente mulher e geralmente ruiva, mas isso são outros quinhentos, rs. Depois, vou realizando os desejos desse sim continuamente, dos menores (comprar uma estante ou se apaixonar) até os maiores (chegar ao topo da carreira música ou ser abduzido). E o que eu acabo tendo no fim das contas são sims absurdos e histórias hilárias. E eu geralmente paro quando o sim conquistou uma coisa realmente grande, ou a família ou a casa ficaram tão grandes e tão atulhadas que fica impossível jogar sem a placa de vídeo ter um treco.

Recentemente, minha cobaia do momento chama-se Nívea Cailleagh. Nívea porque gosto desse nome, Cailleagh porque é um nome irlandês que eu acho bem sonoro ^^

A aspiração dela é por romance, e quando começamos, a aspiração pra vida toda dela era chegar ao topo da careira oportunista. Ela morava numa casinha barata e feiosa, usava umas roupas bem punk rock 'n roll, maquiagem pesada, e cabelo vermelho-fogo muito liso e chanel.

{Nívea atualmente ^^}

Ela queria ter 2 romances ao mesmo tempo, mas com o tempo foi ficando cada vez mais ambiciosa, e logo seu principal desejo era fazer oba-oba com 10 sims diferentes. E ela também quis comprar uma estação de embelezamento e montou uma empresa doméstica pra dar uma de cabeleireira da vizinhança. Isso foi bem divertido por um tempo, mas logo ficou difícil de conciliar os romances com a carreira oportunista e a empresa, que aliás só fazia ela perder dinheiro. As coisas acabaram melhorando quando ela achou a lâmpada do gênio. Os três desejos que ela fez? Beleza, enganar a morte, e dinheiro, óbvio. E aí ela pôde comprar uma linda casa no lago e abrir a empresa dela em um lote comunitário... e lá ela além de bancar a esteticista, arrumou uma mesa de massagem, e liberou uns aparelhos de ginástica pro pessoal.

{A casa no lago}

Acho que foi mais ou menos nessa época que ela conseguiu afinal fazer oba-oba com 10 sims diferentes... mas isso causou um baixo rendimento no trabalho e ela foi rebaixada, o que a deixou totalmente sem grana. Foi aí que, entre seus muitos namorados, ela começou a prestar mais atenção num tal de Nicolai Duarte, que tinha muita grana MESMO. Apesar dela ter horror a casamento, acabou casando com o sujeito, porque ela tava realmente necessitada de grana, tendo que vender os móveis pra se sustentar. A cerimônia foi muito discreta, e eles viajaram de lua de mel para o extremo oriente, ficando hospedados em um quarto mega-romântico de um hotel caríssimo (tudo por conta do Sr. Duarte, óbvio).

No primeiro dia da lua de mel, Nicolai resolveu sair em excursão para sobrevoar de helicóptero as florestas de bambu, mas Nívea resolveu ficar e aprender Tai Chi. Só que o japinha que ensinava Tai Chi começou a dar bola pra ela, e ela não resiste, né, gente! Resolveu dar uma flertada com o japinha... e nisso eis que o marido chega, voltando da excursão, e pega a moça no flagra! Casamento acabado! Só restou a ela aproveitar o quarto romântico com o japinha do Tai Chi... e acabar de gastar o dinheiro que o Sr. Duarte deixou na conta dela, é claro.

Ela acabou aproveitando a viagem bastante, aprendeu todo um jeito novo - oriental - de ver a vida, aprendeu uma nova massagem e a realizar a cerimônia do chá. Quando voltou, resolveu aproveitar o legado do Sr. Duarte para reformar sua empresa, dando todo um charme oriental pro lugar, com laguinho, espaço de tatami, templo budista e decoração bem feng shui. Com isso, aproveitou para contratar vários funcionários, incluindo um certo Sr. Domênico Silva, com o qual ela acabou tendo um tórrido romance para depois nomeá-lo gerente da empresa.






{Retiro Oriental - respectivamente frente, fundos & sala de tatami (L)}

Nessa época, Nívea finalmente alcançou seu desejo de chegar ao topo da carreira oportunista, ficando platina permanente (um estado sublime para os sims), e partindo para seu novo objetivo: oba-oba com 20 sims diferentes. Mas nesse meio-tempo, ela acabou muito interessada por mecânica e robótica e, depois de diligentes esforços, aprendeu a fazer todo tipo de robôs, incluindo um Servus, que é uma espécie de robô com personalidade, muito bom para realizar tarefas domésticas.

{Servus}

Estando no topo do mundo, lucrando imensamente com sua empresa, tendo 15 namorados aos seus pés e um Servus para fazer todas as tarefas desagradáveis para ela, Nívea não tinha muito mais o que exigir da vida. Então, escolheu seu namorado mais bonitinho para tentar fazer um bebê, solteiríssima e por conta própria. Sabe como é, Nívea é uma mulher moderna.

Com aquela história de vender robôs, Nívea tinha ganho muito dinheiro e, durante a gravidez, ela resolveu aplicá-lo comprando uma casa de praia nas Ilhas Twikii, pra onde logo foi, com seu Servus, para merecidas férias na praia. Lá, aprendeu a dança do fogo, explorou um navio pirata, arrumou um namorado nativo, e conheceu muitos templos antigos. Voltou feliz da vida, doida para que seu bebê nascesse logo, e trabalhando com redobrado empenho em sua empresa.

{A casa na praia (é a que tem uma mala em cima. Como seria muito complicado mostrar a casa de perto, ela teria que sair de férias só pra isso, achei que tava boa uma visão de cima, né? rs)}

Afinal, a bebê nasceu, uma menina que recebeu o nome de Emma. Ela tem os olhos da mãe mas, até agora, parece ser loira e não ruiva. Nívea está muito orgulhosa dela, ansiosa para que ela cresça.

{Mamãe & bebê}

Agora, Nívea adquiriu um novo desejo para a vida toda: tornar-se lenda do esporte. E ela já vem trabalhando nesse novo projeto... sem descuidar da bebê, é claro. ^^

{Bailarina Nívea ^^}

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Análise



Precisamos conversar. *Deita no divã, com um olhar exausto e perdido*

Sabe o que é? Tenho precisado muito conversar com alguém a respeito das coisas que tem acontecido... só que terapia é muito caro e, no fundo, não tenho tempo sobrando pra resolver isso com um profissional. Então, restam vocês, que lêem (ou não) as besteiras que escrevo aqui no blog.

O que acontece é que eu trabalhei feito louca na faculdade, pra que o último período fosse tranquilo. Deixei pra reta final apenas quatro das matérias mais leves e gostosas, juntamente com o finzinho do estágio. Fiz tudo o que pude para, nesse segundo semestre, tudo correr com suavidade e rapidez, como um expresso sobre trilhos bem lubrificados.

Acontece que, logo de cara, meu emocional sofreu o baque do falecimento da vovó. Eu sei que luto é luto, e por mais que ele seja uma parte importante do processo de perder um ente querido, não deve ser alongado desnecessariamente. E eu não o estou alongando. Mas também não dá pra fingir que a morte da vovó não teve um impacto emocional em tudo o que vim fazendo de lá pra cá. Afinal, ela era muito importante na minha vida, e volta e meia me pego desejando que ela estivesse aqui, por esse ou aquele motivos.

E depois, o estágio em si. Fui arrumar uma professora-regente absolutamente castradora e exigente, em termos que simplesmente não combinam com a minha filosofia pessoal. Nessa brincadeira, eu fui me sentindo cada vez mais insegura, e agora me pego hesitando diante das duas provas-aula que ainda tenho pela frente, sob a avaliação dela. Hesitar não é um hábito meu. Eu eduquei a mim mesma, através dos anos, a ser uma lutadora. Se meu golpe falha, minha reação condicionada é continuar batendo até acertar.

Aí, surgiu a proposta da prof. Geisa, da minha ex-escola de 2º grau, de ir dar aula de desenho artístico para os alunos, como preparatório para a prova de desenho que acompanha o vestibular para os cursos de artes. Topei. E lá se foi mais uma tarde da minha semana.

Logo a seguir, sugiram dois trabalhos de design imensos (identidade visual do zero, vários materiais impressos e, num caso, design digital). Não posso recusar trabalho nenhum e, por mais que eles sejam assustadores e o prazo não seja nada atrativo, tive que aceitar. Até porque, minha faculdade é integral, não tenho tempo para ter um emprego fixo, freelance é minha única opção e eu realmente preciso de dinheiro. Os trabalhos que eu consigo são raros, no máximo dois por ano, então preciso aproveitar. E meu tempo, que já era curto, simplesmente desapareceu.

Agora, me pego faltando aulas das tais quatro matérias leves da faculdade simplesmente porque se eu não faltar, não tenho como preparar a identidade visual de um dos trabalhos, ou o plano de aula da próxima prova-aula. E o pior é que me sinto totalmente insegura, emocionalmente instável e sem ponto de apoio ou de equilíbrio. E isso faz com que meu rendimento caia imensamente.

Pra completar, estou numa TPM absurda há semanas e a filha da puta da menstruação não vem. E suspeito que muito da instabilidade emocional (a parte que não associo com a morte da vovó) vem daí, da TPM eterna. Simplesmente não sei mais o que fazer. Só me sinto feliz jogando The Sims, e suspeito que seja porque a vida simulada é muito mais simples e gostosa...

*Se morre*

Isso que eu ainda quero estudar pra dois concursos que eu sei que vão rolar agora, e me organizar pra fazer mestrado e curso de violino ano que vem.

Não sei de onde vou tirar tempo (e disposição) pra tantas tarefas e tantos planos... quando na verdade o que eu queria mesmo era virar um sim, montar uma casinha bonitinha em Estranhópolis e fazer amizade com os meus vizinhos extraterrestres. ;-;

artesanato x arte [fragmento]

"(...) Os afrescos de Michelangelo para o teto da Capela Sistina demonstram claramente a fragilidade dessa falsa dicotomia [entre “belas artes” e “artes aplicadas”]. Como representante das necessidades da igreja, o papa influenciou as idéias de Michelangelo, as quais também foram, por sua vez, modificadas pelas finalidades específicas do mural. Trata-se de uma explicação visual da “Criação” para um público em sua maior parte analfabeto e, portanto, incapaz de ler a história bíblica. Mesmo que soubesse ler, esse público não conseguiria apreender de modo tão palpável toda a dramaticidade do relato. O mural é um equilíbrio entre a abordagem subjetiva e a abordagem objetiva do artista, e um equilíbrio comparável entre a pura expressão artística e o caráter utilitário de suas finalidades. Esse delicado equilíbrio é extraordinariamente raro nas artes visuais, mas, sempre que é alcançado, tem a precisão de um tiro certeiro. Ninguém questionaria esse mural como um produto autêntico das “belas artes” e, no entanto, ele tem um propósito e uma utilidade que contradizem a definição da suposta diferença entre belas-artes e artes aplicadas: as “aplicadas” devem ser funcionais, e as “belas” devem prescindir de utilidade. Essa atitude esnobe influencia muitos artistas de ambas as esferas, criando um clima de alienação e confusão. Por mais estranho que pareça, trata-se de um fenômeno bastante recente. A noção de “obra de arte” é moderna, sendo reforçada pelo conceito de museu como repositório definitivo do belo. Um certo público, entusiasticamente interessado em prostrar-se em atitude de reverência diante do altar da beleza, dela se aproxima sem se dar conta de um ambiente inacreditavelmente feio. Tal atitude afasta a arte do essencial, confere-lhe uma aura de algo especial e inconseqüente a ser reservado apenas a uma elite e nega o fato inquestionável de quão ela é influenciada por nossa vida e nosso mundo. Se aceitarmos esse ponto de vista, estaremos renunciando a uma parte valiosa do nosso potencial humano. Não só nos transformamos em consumidores desprovidos de critérios bem definidos, como também negamos a importância fundamental da comunicação visual, tanto historicamente quanto em termos de nossa própria vida."

{Caráter e Conteúdo do Alfabetismo Visual ~ A. Dondis}

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ambivalência [2]

Já que já fiz um post de amenidade hoje, não faz mal falar rapidinho de um assunto mais cabeludo, né?

O lance é que hoje foi minha segunda prova-aula no estágio... e, contrariando as experiências de todo mundo, foi pior do que a primeira. A turma tava muito agitada, não colaboraram nem um pouco e no final saí de lá com a sensação de que tinha levado a maior surra da minha vida. A boa notícia é que uma das professoras que me avaliaram percebeu que a culpa não foi minha e não me penalizou muito... apesar da minha professora regente ter parecido querer meu fígado de sobremesa... T.T

Enfim, experiência traumática.

O tema da aula foi Cores quentes & frias / Ambivalência... e a boa notícia é que a produção dos alunos leva a crer que o conteúdo foi passado com sucesso.

Mas por que diabos, eu pergunto, eles precisavam estar tão agitados logo na minha prova-aula? ;-;

~x~

Ambivalência

Às vezes parece que tem duas pessoas dentro de mim.
Uma que adora morango,
E outra que detesta.
Uma que se sente muito corajosa
E encara qualquer situação,
E outra que só quer saber de se esconder
Bem quietinha, debaixo do cobertor.
Uma que adora se deitar ao sol,
E ficar tostando na praia barulhenta,
E outra que gosta mesmo é de ficar no escuro e no silêncio,
sem ver nem se mostrar pra ninguém.

Somos todos duas pessoas internas,
Uma que ama e uma que odeia,
Luz e sombra,
Quente e frio,
Dia e noite,
Sim e não,
Cara e coroa.

Todas essas coisas são características da nossa humanidade.
A dualidade do que somos,
Ambiláteros, ambíguos, ambígenos,
Ambivalentes.

{Poeminha didático pra ensinar conceito abstrato pra aluno de 12 anos ~ por Lalinha ^^"}

Stay Cool!

É inacreditável que eu ainda não tenha falado disso aqui ainda, mas em julho quando fui a São Paulo comprei um tapete de Dance Dance Revolution para o meu PS2. E não houve um dia, de lá até aqui, em que eu não tenha achado essa a idéia do século.

Ele veio com um jogo, DDR Supernova 2, que tem umas músicas bem legais tipo Take on Me, do A-ha, a Suddenly I See (que sempre me faz lembrar do Diabo Veste Prada) e a clássica Temperature, que tem o melhor ritmo evah.

Depois, baixei o DDR Extreme (que tem uma música tipo quadrilha americana fantástica) e o DDR Extreme 2, que é simplesmente o melhor de todos, com o remix da música do Beethoven (o véio deve estar revirando no túmulo), além de Cartoon Heroes do Aqua e as clássicas de casamento e festa de 15 anos La Bamba e I'll Survive.

Além desses, baixei o DDR Max e o DDR Max 2, que ainda não gravei em cd rsrsrsrs

Acaba de me ocorrer que alguém que esteja lendo aqui não saiba bem do que eu estou falando (eu sei q isso é muito difícil, principalmente porque eu tenho falado de DDR um bocado, além de ser um jogo bem famoso por si só... mas quem sabe, talvez alguns marcianos acessem meu blog u.ú)... então, vou explicar o que ser DDR:

[explicação muito didática]
DDR ser jogo lindo de Deus, em que tocar musiquinhas dance purpurinadas coloridas guéis, enquanto setinhas sobem na telinha da TV. Objetivo do jogador ser colocar pé certo em setinha certa em hora certa, seguindo ritmo de musiquinhas dance purpurinadas coloridas guéis. Pra isso usa-se tapete de setinhas, que também ser purpurinadas, coloridas e muito guéis. Quando jogador acertar pé em setinha certa em hora certa, ganhar pontos e tela ficar muito purpurinada, colorida e guéi.
[/explicação muito didática]

Pra ajudar a visualização, foto do tapete (que aliás, combina muitíssimo com o leiauti do meu blog xD):



Confesso que to meio viciada em DDR, principalmente pelo fato de que dedico muito do meu tempo livre ou jogando ou falando a respeito do jogo. Mas mamãe acha muito saudável, porque e um bom jogo pra fazer exercícios aeróbicos e queimar calorias. Lê-se: deixar de ser uma sedentária gorda! Aliás, realmente tem um Workout Mode no jogo, em que no final o painel guéi colorido e purpurinado ao invés de contar seus pontos, conta quantas calorias você gastou. (Y)

Enfim, tô me divertindo horrores. u.u E tá todo mundo convidado pra vir aqui em casa jogar DDR comigo, heeein! 8D

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

New Soul



Lindo lindo clipe que a Aninha me passou. Obrigada, Aninha, eu amei! *o*

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Revendo o teste de 7 dias atrás...




Your Depression Level: 24%



You may be depressed.

While you can be moody, your moods generally fall within the range of normal.

It's up to you to decide if you're depressed... or if you're simply having a bad week.

Are You Depressed?


Eu achei a discrepância pro resultado da semana passada meio q surreal! @@" Tipo, quarta-feira passada eu tirei 72% depressed, e o textinho me aconselhou a procurar ajuda profissional. Hoje, apenas sete dias depois, dá 24% com uma carinha feliz e tudo, e ele fala que eu posso apenas estar tendo uma semana ruim.

Amigow, semana ruim aparentemente eu tive na semana passada! @@"

Sabe, acho que é disso que a astrologia fala quando diz que cancerianos são de lua... ><

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Nana


"Você se parece com uma gata de rua, cheia de caprichos...

Orgulhosa e livre...


Você tinha em seu coração uma ferida que não cicatrizava.


E eu, insensata como era...


Achei que isso também fazia parte do seu charme...

Sem saber o tamanho da dor que ela lhe causava."



Hoje comprei o segundo volume de Nana... e essa parte da narrativa da Hachi não saía da minha cabeça.

América Pré-Cabraliana O.O

29/8/2008

Agência FAPESP – Não são exatamente as cidades perdidas que há tempos cientistas e exploradores tentam encontrar na Amazônia, mas a descoberta impressiona. São antigos assentamentos, hoje quase totalmente escondidos pela floresta, que constituíram há séculos estruturas grandes e complexas o bastante para serem chamadas de urbanas.

Segundo estudo publicado na edição desta sexta-feira (29/8) da revista Science, antes da chegada dos colonizadores europeus a bacia do rio Amazonas era um local bem diferente, com comunidades que reuniam mais de 5 mil indivíduos.

Em torno dos assentamentos foram encontrados sinais de represas e lagos artificiais que indicam que os habitantes criavam peixes próximo às suas moradias. Também foram identificadas remanescentes de áreas cultivadas.

A pesquisa foi feita por pesquisadores brasileiros e norte-americanos. Um dos autores é Afukaka Kuikuro, da Associação Indígena Kuikuro do Alto Xingu e descendente dos habitantes originais dos assentamentos.

“Se analisarmos as vilas medievais médias ou as pólis gregas, veremos que a maioria tinha uma escala semelhante à que era encontrada na Floresta Amazônica”, disse Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida, um dos autores do estudo.

O trabalho também aponta que o tamanho e a escala dos assentamentos no sul da Amazônia implicam que áreas que muitos cientistas consideravam como florestas tropicais virgens foram, na realidade, grandemente influenciadas pela atividade humana.

A pesquisa aponta que os assentamentos eram formados por redes de vilas muradas maiores (de cerca de 600 km²) e vilarejos, cada uma organizada em torno de uma praça central onde eram conduzidos rituais.

Tais estruturas urbanas pré-descobrimento, afirmam, podem auxiliar no desenvolvimento de soluções futuras para a população indígena em outras regiões da Amazônia e no Mato Grosso. “Algumas das práticas que esses antigos habitantes utilizavam podem ajudar a desenvolver formas de implantar soluções de desenvolvimento sustentável”, disse Heckenberger.

Os assentamentos agora analisados, cuja descoberta foi anunciada em outro artigo publicado na Science em 2003, foram formados entre 1250 e 1650, tendo desaparecido ao entrar em contato com doenças trazidas pelos colonizadores europeus.

Apesar de quase totalmente extintas, as antigas comunidades guardam características transmitidas oralmente pelos Kuikuro. Os pesquisadores levaram mais de uma década para identificar e mapear as comunidades antigas com o auxílio dos Kuikuro e de satélites e GPS.

As antigas comunidades não tinham os tamanhos das maiores vilas medievais européias, mas os cientistas verificaram que elas contavam com grandes muros, construídos a partir de trabalhos feitos na terra que permanecem.

Os assentamentos tinham também uma estrada principal semelhante, sempre orientada do nordeste ao sudoeste de modo a seguir o solstício de verão e conectada à praça central. “Não são cidades, mas se trata de urbanismo, construído em torno de vilas”, disse Heckenberger.

A pesquisa destaca que parte da Amazônia virgem não é tão virgem assim, uma vez que conta com uma história de atividade humana. “Isso derruba modelos que sugerem que estamos olhando para uma biodiversidade original”, disse Heckenberger.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Follow the yellow brick road

O verdadeiro Mágico de Oz:

http://en.wikipedia.org/wiki/Georges_Duby

(Ao menos no que diz respeito ao meu projeto de mestrado ^^")

De coração

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

{Soneto da Amizade ~ Vinicius de Moraes}

Ambivalência

{arte: Cris Ortega}


No espelho não é eu, sou mim.
Não conheço mim, mas sei quem é eu, sei sim.
Eu é cara-metade, mim sou inteira.
Quando mim nasceu, eu chorou, chorou.
Eu e mim se dividem numa só certeza.
Alguém dentro de mim é mais eu do que eu mesma.

Eu amo mim
Mim ama eu.

{Eu e mim ~ Rita Lee}

~x~

Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.

{O Outro ~ Mário de Sá-Carneiro}

~x~

ambi-. [Do lat. ambo] = 'ambos': ambívio, ambivalente.
Ambidestro. Adj. Que, ou aquele que utiliza as duas mãos com a mesma facilidade.
Ambiesquerdo. Adj. Desajeitado com ambas as mãos.
Ambígeno. Adj. Proveniente de duas espécies diferentes.
Ambíguo. Adj. 1. Que se pode tomar em mais de um sentido; equívoco. 2. Cujo procedimento denota incerteza, insegurança; indeciso. 3. Indeterminado, impreciso, incerto.
Ambilátero. Adj. Bifacial.
Ambisséxuo. Adj. Que participa dos dois sexos.
Ambívio. Encruzilhada.

Ambivalência. 1. Caráter do que apresenta dois aspectosou dois valores. 2. Estado de quem experimenta ao mesmo tempo, numa determinada situação, sentimentos opostos.

domingo, 31 de agosto de 2008

Cores quentes & frias [2]

Sexta-feira passada dei a primeira prova-aula do meu estágio... a primeira de 8. O tema foi "Cores quentes e frias", pra 17A, uma turma do 7º ano (antiga 6ª série).

A aula foi bem dinâmica, dividi a turma em dois grupos e discuti conceito de composição, expressão de idéias através da escolha das cores, e lancei um desafio como se fosse uma gincana. Mantive os alunos trabalhando, tive boas respostas, e consegui passar todo o conteúdo apesar de alguns momentos de desordem.

No final, recebi MB (nota máxima) pela minha aula.

Tô satisfeita! (E quebrando a cabeça pra que a próxima seja pelo menos tão boa quanto a primeira)

Cores quentes & frias


Estrelando: Mana-sama.

(Eu simplesmente a-do-ro essa foto)

Manual

Eu já mencionei que realmente acredito que as coisas de que precisamos sempre surgem no nosso caminho? Eu acredito que nada que as pessoas nos dizem, os textos que encontramos por acaso, ou os fatos que presenciamos são por acaso. Tudo acaba tendo, mais cedo ou mais tarde, uma função instrumental completamente específica. E cabe a nós compreender e aceitar essas pequenas lições cotidianas de vida.

Ontem eu estava muito triste porque me sentia esquecida, abandonada, sozinha, deprimida, etc, etc, etc. E aí, hoje, enquanto procurava por material para minha próxima prova-aula, topei com isto:


Sete regras importantes para entender as pessoas


1: Não chame de maldade o que pode ser explicado como indiferença

As pessoas não se importam com você. Não porque são ruins ou hostis, mas apenas porque elas são principalmente focadas em si mesmas. Cerca de 60% dos pensamentos são auto-direcionados. Meus objetivos. Meus sentimentos. Outros 30% são direcionados aos relacionamentos, porém como eles me afetam. O que Júlia pensa de mim? Como o chefe irá avaliar meu desempenho? Meus amigos gostam de mim, eu lhes pareço um chato?

Apenas 10% é o tempo gasto com empatia. Empatia é o evento raro onde uma pessoa realmente sente as emoções, os problemas e as perspectivas do outro. Em vez de perguntar o que Júlia pensa de mim, eu me pergunto o que Júlia está pensando.

Dentro desses 10%, a maior parte das pessoas divide sua atenção entre centenas de outras pessoas que elas conhecem. Como resultado, você ocupa uma pequena fração de uma porcentagem nas mentes da maioria das pessoas, e apenas o dobro desse percentual em um relacionamento profundamente estreito. Mesmo se você estiver nos pensamentos de alguém, será como a relação de vocês lhe afeta, e não a você.

O que isso significa?

- A timidez não faz muito sentido. Desde que os outros estão focando apenas uma porção ínfima de seus pensamentos em julgá-lo, seus auto-julgamentos são preponderamentemente muito maiores.

- Pessoas que parecem ser hostis geralmente não o são intencionalmente. Há exceções para isso, mas geralmente a ofensa que você sente é um efeito colateral, não a causa principal.

- Manter relações é tarefa sua. Não espere ser convidado para festas ou que as pessoas se aproximem de você.


2: Poucos comportamentos sociais são explícitos

Basicamente essa regra significa que a maioria das intenções por trás de nossos atos são ocultas. Se alguém sente depressão ou raiva, geralmente os comportamentos resultantes distorcem os verdadeiros sentimentos. Se eu sinto você me esnobando, devo segurar minha língua e te ignorar lá na frente.

Há aquela velha piada de que as mulheres usam palavras como "tudo bem" ou "vá em frente", quando elas realmente sentem o oposto. Mas há homens que também fazem isso em situações de polidez, embora não da mesma forma.

A aplicação dessa regra é que você precisa focar na empatia e não apenas em escutar. Mostre confiança e compreensão; aprenda a sondar um pouco. Focando na empatia você pode chegar ao coração da questão rapidamente.

A outra aplicação dessa regra é que na maioria das vezes em que você sente algo, ninguém sequer saberá o que é. Se você disfarça seus pensamentos com suas ações, não fique nervoso ao confundir os outros.


3: O comportamento é largamente direcionado ao altruísmo egoísta

Dizer que todo mundo é completamente egoísta é um exagero grosseiro, que ignora todos os atos de bondade, sacrifício e amor, que fazem o mundo funcionar. Mas eu diria que a maior parte do nosso comportamento surge a partir do altruísmo egoísta.

Altruísmo egoísta é basicamente ganhar/ganhar. Isso é, o quanto te ajudar diretamente irá me beneficiar. Aqui vai um conjunto de categorias principais onde isso é aplicado:

1. Transações - Se eu compro um carro, ambos, eu e o vendedor se beneficiam. Eu levo o veículo que eu quero. O vendedor ganha dinheiro para incrementar seu estilo de vida. Esta é a forma predominante do altruísmo egoísta entre duas pessoas que não possuem laços emocionais.

2. Familiar - Sangue é mais denso que água. Somos condicionados a proteger quem compartilha nossos genes. Isso pode às vezes se estender a amigos extremamente próximos ou alguém que amamos.

3. Status - Ajudar alguém é um sinal de poder. Muitas espécies de primatas oferecem proteção como um sinal de domínio. Pessoas agem similarmente, oferecendo ajuda para aumentar sua auto-estima e reputação.

4. Reciprocidade Implícita - Muitas relações estão baseadas na idéia de que, se eu te ajudo, um dia você irá me ajudar da mesma forma.

Alguns comportamentos estão fora desse grupo. Heróis anônimos morrendo por causas que não têm nada a ver com suas vidas. Voluntários devotando seu tempo em missões humanitárias. Mas esses são minoria, enquanto a maior parte das ações pode ser explicada como alguma forma de altruísmo egoísta.

Como você pode aplicar essa regra? Entendendo os motivos das pessoas e apelando para eles, uma vez que são egoístas. Encontre meios de servir as pessoas dentro dessas quatro categorias. Não espere que alguém ofereça ajuda fora do altruísmo egoísta, isso não é impossível, mas será improvável.


4: Pessoas têm memória fraca

Alguma vez você ouviu o nome de alguém numa festa e mais tarde esqueceu? Outra regra do comportamento humano é que as pessoas têm dificuldade de se lembrarem das coisas. Especialmente informações (recordando a regra 1) que não se aplicam a elas mesmas. Pessoas são mais passíveis de relembrar suas similaridades do que suas diferenças (a menos que estejam emocionalmente envolvidas por elas).


O fato é que a maioria das pessoas não tem uma agenda organizada. Pessoas são esquecidas por natureza, então, não julgue que seja maldade ou desinteresse se alguém te esqueceu. O outro lado dessa regra é que você pode conquistar confiança e simpatia, tendo uma boa memória ou uma agenda (se ela não falhar).


5: Todo mundo é emocional

Talvez isso seja um exagero. Mas as pessoas tendem a ter fortes sentimentos, porém escondem. Isso é facilmente explicável: qualquer um que saia por aí tendo explosões de ira, ou demonstre depressão ou entusiasmo gritante, é olhado com estranheza na maioria das culturas.

A aplicação dessa regra é não achar que está tudo bem apenas porque alguém não teve um ataque de nervos. Todos nós temos os nossos problemas individuais, medos e preocupações. Você não precisa convidar as pessoas a falar de seus problemas particulares, mas ter sensibilidade em captar esses processos internos dará a você uma vantagem em tentar ajudar.

A aplicação alternativa dessa regra é similar à regra 2. Pessoas geralmente supõem que tudo está bem com você, a menos que você estoure.


6: Pessoas são solitárias

Esta é outra generalização ampla. Mas é incrível como muitas pessoas que parecem ter tudo, sofrem crises de solidão. Como animais sociais, as pessoas são especialmente sensíveis a qualquer ameaça de abandono. No tempo das cavernas, o exílio significava a morte, portanto a solidão e o desejo de estar com outras pessoas é algo poderoso.

A aplicação para essa regra é que a solidão é perfeitamente comum, e nesse caso, você não está realmente só. Eu costumava ficar chateado quando me via sozinho ou deslocado em algum grupo social. Porém, uma vez que eu também sou um ser humano, procuro encarar esse sentimento como perfeitamente normal, e isso me ajuda a minimizá-lo.


7: Já mencionei que as pessoas são ocupadas consigo mesmas?

Isso pode soar como uma reiteração da regra 1, mas eu creio que as aplicações se estendem para além dos relacionamentos e do nosso estado emocional. Saber que as pessoas tendem a ser muito auto-centradas para te dar muita atenção, que elas tendem a ser mais solitárias, mais emocionais e se sentem diferentemente do que deixam transparecer, tudo isso irá afetar o modo como você vê o mundo.

Em alguma situação, essa perspectiva poderá lhe tornar mais pró-ativo e independente. Desde que eu comecei realmente a compreender essas regras, tudo isso fez muito mais sentido do que eu pude me dar conta. Colocando sua felicidade individual nas mãos de outra pessoa (ou pessoas), você está ignorando todas essas regras, e agindo por sua conta e risco.

Eu gosto de ter uma visão otimista, porém realista, das pessoas. Geralmente, elas pensam de si o melhor, mas cometem equívocos e sofrem por uma preocupação excessiva consigo mesmas. Em outras palavras, elas são basicamente como você.

sábado, 30 de agosto de 2008

Hedgehog's Dilemma [3]


Hoje eu senti como se espinhos afiados, venenosos, frios, profundos, intensos, palpáveis e absolutamente dolorosos, houvessem atravessado meu peito, gelado meu coração, pesado no meu estômago.

É que quando a gente se aproxima, tenta atravessar a linha, tenta fugir da solidão, a realidade é simplesmente implacável.

~x~

Eu preciso de você,
Preciso muito.

Você não sente a minha falta nem um pouco?

~x~

Eu estou construindo a parede dentro do meu coração
Não quero deixar minhas emoções sairem
Me assusta olhar para o mundo,
Não quero me encontrar perdida em seus olhos.
Eu tentei afogar meu passado nas cinzas
Eu nunca mais quero sentir dor
Corro de você sem dizer nenhuma palavra
O que eu não quero perder é o amor.


{Art of Life ~ X Japan}

~x~

O que são essas lágrimas que eu vejo no espelho?...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

72%?!?!?!




Your Depression Level: 72%



You seem to have moderate depression.

Your symptoms are bad enough that they're effecting your everyday life.

You would benefit greatly from professional help.



Hmmm... now I'm worried.

Confissão


Ah, se as pessoas soubessem o quão frágil tenho estado nos dias que correm! Se soubessem o poder que cada gesto tem tido sobre mim, cada palavra desatenta, cada promessa quebrada. Coisas pequenas para os outros, mas que abrem feridas profundas em mim.

Hoje em dia, choro por qualquer motivo. Sofro por pequenas coisas cotidianas.

Ah, se as pessoas soubessem o quanto suas ações - e, mais ainda, suas omissões - têm me tirado toda a vontade de viver.

~x~

Acho que tenho me decepcionado muito. A conclusão é simples: obviamente tenho esperado muito das pessoas à minha volta.

Mas, tenho medo de cair nessa paranóia de não contar com quem eu mais amo, e acabar me isolando. Dilema do Ouriço all over again.

O que diabos está de errado comigo?

~x~

Deixe em paz meu coração,
Que ele é um pote até aqui de mágoa.
E qualquer desatenção - faça não.
Pode ser a gota d'água.

{Gota D'água ~ Chico Buarque}