segunda-feira, 12 de maio de 2008

Novamente

"Me disse vai embora, eu não fui;
Você não dá valor ao que possui.
Enquanto sofre o coração intui
E ao mesmo tempo que magoa...
O tempo... o tempo flui.
E assim o sangue corre em cada veia,
O vento brinca com os grãos de areia...

Poetas cortejando a branca luz
E ao mesmo tempo que machuca,
O tempo... me passeia.

Quem sabe o que se dá em mim?
Quem sabe o que será de nós?
O tempo que antecipa o fim,
Também desata os nós...
Quem sabe soletrar "adeus"
Sem lágrimas nenhuma dor?

Os passáros atrás do sol,
As dunas de poeira...

O céu de anil no Pólo Sul,
A dinamite no paiol...

Não há limites no anormal...
É quem nem sempre o amor...
é tão azul...

A música preenche a sua falta,
Motivo dessa solidão sem fim...
Se alinham pontos negros de nós dois,
E arriscam uma fuga contra o tempo...
E o tempo salta..."

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