segunda-feira, 1 de setembro de 2008

De coração

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

{Soneto da Amizade ~ Vinicius de Moraes}

Um comentário:

Andy disse...

Kinda... speechless.
Não sei como responder isso...
Queria muito que tudo voltasse a como era antes. Mas de certa forma a conversa de ontem (ou partes dela) não me sai(saem) da cabeça...
Bem, o que importa é que, independente de tudo, amo vc. Isso nunca muda nem nunca mudou.